Esta secção é dedicada a alguns registos das Artes de Xávega. Clique nas fotografias para a conhecer melhor. Procurarei, na medida da possibilidade do tempo, enriquecer e reorganizar este espaço.
Sendo uma actividade antiga, tem vindo a sofrer evoluções com o tempo. As juntas de bois foram substituídas pelos tractores. A força dos braços sobre os remos, pelos motores.
As fotografias são apresentadas numa ordem sequencial, tentando retractar a faina de uma ida ao Mar.
Reconheço que ainda carece de alguns textos explicativos, e de alguns momentos ainda por retractar, mas optei por partilhar as fotografias desde já.
Não nos esqueçamos que o termo xávega deriva do árabe xabaka,
que significa rede. O termo xávega é usado tanto para definir rede para pesca de arrasto como o
próprio barco (de fundo chato) que transporta a rede para o lanço. Pescar não é uma arte.
Pescar serve-se de artes. A denominação de Artes de Xávega é por isso usada
para se referir ao ofício da pesca de cerco de arrasto para terra, tradicional.
Para os mais interessados nas Artes de Xávega e como esta se praticava na Praia de Mira, recomendo vivamente a leitura das páginas 268 a 281,
de Em busca de identidades - Aspectos Etnográfico-Históricos da Mira, Dr. Mário Cupido, CEMAR Mira 2006,
que é uma obra de leitura entusiasmante e densa em informação.
A Câmara Municipal de Vagos tem organizado desde 2006 a recriação das Artes de Xávega do modo tradicional, com juntas de bois, no mês de Agosto na Praia de Vagueira.
A Tv Galicia fez uma reportagem em Agosto de 2008 sobre o a Arte Xávega na Praia de Mira.
Veja o vídeo.